O câncer de próstata permanece como uma importante causa de morbidade e mortalidade no mundo. É o tipo de câncer mais comum no homem e o segundo em mortalidade. Sabe-se que quanto mais precoce o seu diagnóstico, maior a chance de cura da doença.
Seu rastreamento é feito através de exame de sangue (PSA) e do toque retal, e deve ser feito a partir dos 45 anos por todos os homens e a partir dos 40 anos para aqueles da raça negra ou que têm história de câncer da próstata na família.
Quando há alguma alteração no rastreamento, é necessária a realização de biópsia da próstata. Se o diagnóstico de câncer for confirmado pela biópsia, deve-se definir qual tratamento será instituído, o que dependerá do estágio da doença e das particularidades de cada paciente.
Após estabelecido o diagnóstico e o estadiamento (avaliação da extensão da doença) deve-se definir o melhor tratamento para cada caso. O tratamento com radioterapia ou cirurgia cura ou controla a maioria dos tumores localizados. Tais modalidades terapêuticas apresentam riscos de efeitos adversos, principalmente nas funções sexual e urinária.
O regime de observação vigiada (sem tratamento imediato) é uma alternativa em casos selecionados.
Medicações para bloqueio hormonal da testosterona ou outras medicações e quimioterápicos podem ser alternativas de acordo com a extensão e as características da doença.