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[SBU SP na mídia] A quarentena e a realidade dos transplantes renais

A coluna Saúde e Perspectiva da Jovem Pan, falou sobre  a pesquisa realizada pela SBU-SP em que ficou constatada a queda no número de transplantes renais no país, por conta da pandemia de Covid-19.

Leia:

A quarentena por conta da pandemia de Covid-19 afeta cerca de 20% de pacientes que esperam por um transplante renal no país, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia.

Em 2019, foram realizados aproximadamente 6,3 mil transplantes renais. “A atividade do transplante renal sofreu impacto com a pandemia. Logo em março foi decidido pela suspensão de transplante com doador vivo para não expor o doador ao risco de infecção. Foram mantidos somente com doador falecido, com exceção de alguns estados do Norte e Nordeste, onde ocorreram suspensão total”, afirma o urologista Sérgio Ximenes, Chefe do Departamento de Transplante da SBU-SP.

Segundo Ximenes, de março ao fim de junho, foi observada uma redução de 30% no número de doadores de órgãos, causando uma diminuição de 40% no número de transplantes realizados. “Lentamente, tem-se observado uma tendência de recuperação no número de doadores, mas ainda distante dos dados de 2019”, completa o urologista.

Paralelamente a esse cenário, a Sociedade Brasileira de Urologia – seção São Paulo, realizou um levantamento para traçar o perfil das equipes cirúrgicas que realizam transplante renal no Estado de São Paulo. Baseado no Registro Brasileiro de Transplantes, da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, o questionário foi respondido por 20 equipes do Estado de São Paulo, sendo 11 da capital e nove do interior o que enriqueceu a qualidade dos dados coletados.

As instituições de ensino corresponderam a (70%) das equipes ativas, o restante (30%) está dividido entre instituições privadas e filantrópicas. O levantamento mostrou que 32% dos cirurgiões atuam exclusivamente no transplante renal.  E somente 25% das equipes possuem cirurgiões envolvidos na captação de órgãos.

Lembrando aos pacientes que fazem tratamento, como diálise, que não interrompam nem faltem às consultas médicas. Siga as orientações do Ministério da Saúde sobre o uso de máscaras e higienização das mãos, dentro e fora do hospital ou clínicas.

Matéria publicada na Jovem Pan

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