O dia 12 de setembro foi escolhido como o Dia do Urologista por ser a data de nascimento do médico urologista e grande político brasileiro, Juscelino Kubitschek de Oliveira, aclamado, em outubro de 2005, como patrono da urologia brasileira. Tal homenagem deve-se ao fato de que o ex-presidente JK, após especializar-se nessa área da medicina com o famoso professor Maurice Chevassu, no Hospital Cochin, em Paris, atuou nesse setor, tendo sido chefe do serviço de urologia do Hospital Militar da Força Pública do Estado de Minas Gerais.
A criação dessa data tem por objetivo contribuir para a conscientização do homem brasileiro quanto à necessidade de cuidar melhor da própria saúde, consultando um médico especializado em diagnosticar e tratar problemas específicos do sistema geniturinário.
A urologia é a especialidade da medicina que trata os distúrbios do sistema genital masculino e do aparelho urinário de ambos os sexos.
Os médicos urologistas têm importante papel a desempenhar na atenção à saúde, especialmente do homem, pois cabe a eles diagnosticar e tratar doenças como cânceres de próstata e pênis, infertilidade, disfunção erétil, incontinência urinária, além de atuar na prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
No Brasil, a procura por especialistas em urologia ainda é restrita, especialmente para os homens de baixa renda, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), e para aqueles que vivem em localidades distantes dos grandes centros urbanos.
Essa data serve para promover discussões e contribuir para alertar os homens para problemas de saúde bastante graves, como o câncer de próstata, por exemplo. A detecção precoce dessa neoplasia maligna, que é uma das que mais afetam a população masculina, terá impacto positivo na redução da morbidade e da mortalidade a ela relacionadas. Quanto mais cedo doenças como essa forem diagnosticadas, maior será a probabilidade de cura e menos agressivos os tratamentos.
O primeiro estudo epidemiológico sobre o câncer de próstata realizado no Brasil, com base em dados coletados entre setembro de 2004 e setembro de 2005, revelou que uma parcela expressiva dos pacientes atendidos pelo SUS teve a doença diagnosticada em estado avançado ou já com metástase.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, os números de novos casos de câncer de próstata e de mama, no Brasil, são bastante próximos. No entanto, somente a atenção ao câncer de mama ganhou uma dimensão abrangente no país, envolvendo especialistas, meios de comunicação e autoridades da área de saúde. Em consequência, a detecção do câncer de mama se dá mais precocemente e com muito maior possibilidade de cura.
fonte: http://portalfmb.org.br/
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