O evento contou com a presença de visitantes de norte a sul do País, é o principal evento do Brasil para a especialidade, e já se consolida como o terceiro maior congresso do mundo, atrás do americano e o europeu
São Paulo, setembro de 2018 – Aconteceu em São Paulo, a décima quinta edição do já conhecido e tradicional Congresso Paulista de Urologia, entre os dias 06 a 08 de setembro, promovido pela Sociedade Brasileira de Urologia – seccional São Paulo.
O evento teve a participação de 3.500 participantes de todo Brasil, em busca de aprimoramento e atualização médica-científica, vindos de praticamente todos os estados brasileiros. A região sudeste do País é a campeã no envio de urologistas, liderada pelo Estado de São Paulo com (1064) participantes, Minas Gerais (169) e Rio de Janeiro (131). Na sequência, vem o Rio Grande do Sul com (140), Bahia (82), Goiás (70) e Santa Catarina (61).
Além de médicos brasileiros, o encontro abrigou a presença de cerca de 32 palestrantes internacionais vindos de outros países como Argentina, Peru, Chile, Uruguai, México, Colômbia, Estados Unidos, Holanda, Canadá, Portugal, Itália, entre outros, que apresentaram novidades, casos clínicos, avanços, novos procedimentos, mudança de protocolos de atendimento, bem como atualização sobre o panorama atual da Urologia moderna.
“Embora seja um evento de São Paulo, o congresso já conta com participantes de todos os estados brasileiros, e isso só vem confirmar a importância da CPU para o aprimoramento da comunidade médica. Também agradeço o apoio da indústria farmacêutica que nos ajudou a realizar esse evento. O objetivo da SBU-SP é incentivar a educação continuada e ter uma classe médica forte e atuante não só Estado de São Paulo, mas em todo o País”, diz Flavio Trigo, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de SP, na abertura do Congresso Paulista de Urologia. Nesta edição, o encontro reuniu cerca de 16 empresas farmacêuticas para a exposição de 38 novos equipamentos e hospitais.
Programação
Com temas atuais que abrangem todas as áreas da Urologia, o encontro deu início com os cursos pré-congresso nos dias 04 e 05 de setembro, em várias cidades de São Paulo, com temas atuais como cirurgia robótica, HIFU, cirurgia minimamente invasiva em HPB – Hiperplasia Prostática Benigna, incontinência urinária, disfunção vesical e reconstrução de bexiga.
Os principais assuntos dessa edição, que seguiu até o dia 08, foram os desafios da cirurgia robótica: modificações técnicas para melhorar os resultados; avanço genético para a detecção precoce do câncer de próstata, rim e bexiga; reposição hormonal e anticoncepcional masculino. Além disso, novas drogas para tratamento de câncer de bexiga; próstata e renal, incontinência urinária masculina e feminina, tratamento da disfunção erétil e parâmetros para a cirurgia transexual.
“O XV Congresso Paulista de Urologia posiciona-se como o terceiro maior congresso de urologia do mundo. Os congressistas tiveram a oportunidade de compartilhar dados atuais e inovações tecnológicas com os palestrantes internacionais e mais de uma centena de palestrantes brasileiros. Foram realizados cursos práticos, sessões interativas, simpósios e reuniões de especialidades urológicas que, com certeza, agregarão conhecimento de ponta e que repercutirá em uma melhor prática urológica, beneficiando todos os nossos pacientes”, assinala o Dr. José Carlos Truzzi, presidente da comissão científica do CPU 2018, diretor da SBU-SP e urologista da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo / UNIFESP.
Entre os palestrantes internacionais estiveram presentes o Dr. Bertrand Guillonneau, chefe de Urologia do Groupe Hospitalier Diaconesses Croix Saint-Simon, em Paris; Brian Matlaga, professor de Urologia no Johns Hopkins Medical de Baltimore, nos Estados Unidos; Cesare Marco Scoffone, chefe do Departamento de Urologia, Hospital Cottolengo, Torino na Itália; Francisco Cruz, chefe do Departamento de Urologia da Faculdade de Medicina do Porto, em Portugal.
Além desses, o especialista Gommert Koeveringe, chefe do Departamento de Urologia – Maastricht University Medical Center da Holanda, John Denstedt, professor de Urologia – Departamento de Cirurgia Western University do Canadá, Mariano Gonzales, do Hospital Italiano de Buenos Aires, da Argentina.
Grupo de estudos latino-americano
Uma das novidades apresentadas durante o congresso, foi o apoio oficial da SBU-SP para a realização do I Encontro de Litíase e Cirurgia Minimamente Invasiva da América Latina. É conduzida pelo urologista João Amaro, professor titular de Medicina de Botucatu – UNESP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, e por médicos brasileiros e internacionais.
A iniciativa, que também consiste na formação de um grupo inédito de estudos, formado por especialistas brasileiros e internacionais, tem como objetivo reunir informações e dados da região para oferecer melhorias no tratamento e sobrevida para pacientes portadores da doença no América Latina.
“A proposta tem unicamente o interesse em levantar dados para a pesquisa e diretrizes que ofereçam o melhor tratamento aos nossos pacientes. O intuito desse grupo é a produção de ciência, informações que orientem o médico na tomada de decisão, sem política e conflitos de interesse. A América Latina, agora, fará parte desse achado científico”, finaliza Amaro.
O congresso contou, ainda, com um programa social de passeios para acompanhantes, que incluía roteiro gastronômico e cultural pelos principais pontos turísticos da cosmopolita capital paulista. Além disso, show de encerramento com a lendária banda Paralamas do Sucesso.
A SBU-SP
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é uma associação científica sem fins lucrativos, que representa os médicos da especialidade de Urologia clínica e cirúrgica, responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento das enfermidades do sistema urinário, de ambos os sexos, e do sistema genital masculino. Congrega mais de 4.500 mil médicos associados em todo o País, sendo 30% relativos ao Estado de São Paulo. Realiza desde 2004 campanhas anuais de conscientização do câncer de próstata para aumentar a sobrevida de pacientes acometidos pela doença.
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