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A importância da vacina para HPV

De acordo com dados e informações do Ministério da Saúde e Instituto Butantan, a meta até 2030 é que 90% das meninas estejam vacinadas aos 15 anos

Junho de 2025 – No mês que lembra a importância da imunização em todo território nacional, a Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo chama atenção para a importância do tema, bem como desmistifica os principais mitos e verdades acerca do papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês).

A vacina contra o HPV foi desenvolvida em 2006, na Austrália, e integra os programas de imunização de mais de 50 países.

No Brasil, é produzida pelo Instituto Butantan e protege contra o HPV de baixo risco, tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais, e de alto risco, tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino, de pênis, anal e oral.

A indicação é que a vacinação ocorra antes do início da vida sexual, para que homens e mulheres estejam protegidos do vírus desde as primeiras relações e não o transmitam para seus parceiros e parceiras.

Somente mulheres contraem HPV. Mito ou Verdade?

FALSO! Homens também pegam HPV. De fato, quase todo indivíduo sexualmente ativo terá contato com o vírus do HPV durante sua vida.

HPV pode causar câncer. Mito ou Verdade?

VERDADE! O HPV está associado ao câncer anal, de colo de útero, vaginal, vulvar e peniano. Contudo, nem todo subtipo de HPV pode causar câncer.

Quem é vacinado não pega HPV. Mito ou Verdade?

FALSO! As duas vacinas para HPV, Gardasil e Cervarix, protegem contra HPV subtipos 16 e 18. Não imunizam contra os outros subtipos de HPV e nem indivíduos já infectados.

De acordo com dados e informações do Ministério da Saúde e Instituto Butantan) a meta até 2030 é que, 90% das meninas estejam vacinadas aos 15 anos de idade; 70% das mulheres sejam rastreadas com um teste de alta qualidade aos 35 anos e, novamente, aos 45 e 90% das mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero estejam em tratamento.

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